quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O Gato e a Espiritualidade

Achei o texto no Facebook na página Uipa Sp, achei o texto lindo e muito interessante e decidi compartilhar com meus leitores! Um abraço a todos!


Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento. O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir. O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. 
Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências. O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem." O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa, -- normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia-- caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer, pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali. Observe que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele. O amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta. No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia. Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos. "O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final." 




Fonte: The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Um Milagre no Japão


Inspirador a história do senhor Izumi Ishii de 66 anos mostrada neste domingo, dia 16/02/2014, pelo programa Fantástico! Ele é um ex caçador de golfinhos que um dia "desperta" e decide trocar a matança pela denúncia e o turismo na enseada de Ito, no Japão, onde todo inverno centenas de golfinhos são mortos. Disse que essa consciência despertou quando percebeu que os animais eram mortos em quantidades muito maiores que a quota permitida! 
Criou até um instituto para dar outras opções de trabalho para os pescadores que quisessem deixar a atividade! Comovente foi quando ele relata que até hoje ouve os sons que os golfinhos faziam ao serem caçados! O senhor Izumi é um exemplo de ser humano que vale a pena ser seguido e divulgado!

Era Uma vez... Marius!


É simplesmente revoltante o modo como nós, ditos seres civilizados lidamos com a vida de outros seres vivos neste planeta. Um Zoo da Dinamarca sacrifica uma girafa filhote de um ano e meio de idade que é morta a tiros e depois retalhada na frente do público, inclusive de crianças, e partes do seu corpo foram atirados aos leões! O diretor do Zoo disse que os genes do animal eram muito parecidos com os de outros em cativeiro e que isso poderia criar proles cada vez mais fracas e doentes se cruzassem. Disse também que pensaram em doar para outros zoológicos do país, mas que todos os animais lá eram parentes da jovem girafa conhecida como Marius. 
Um Zoo sueco quis comprá-lo ao que os dirigentes dinamarqueses disseram que não têm por política vender seus animais, mesmo em face de ofertas milionárias, segundo eles! Então sua política é a de tirar uma vida covardemente e depois transformá-la num show macabro para crianças? Algum deles pensou no que isso pode criar na cabeça desses jovens assistindo uma coisa dessas? Marius foi tratado com indiferença e sem nenhuma dignidade, foi apenas mais uma peça que de repente não coube mais na política da instituição! Vergonhoso! Nojento! E me pergunto: até quando isso parecerá um ato corriqueiro para a maioria da opinião pública???

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