sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Conversando com os Gatos

Conversando com os Gatos,
no mínimo encantador.
Um livro que eu recomendo a todos aqueles que têm a mente aberta e sentem um apelo interno para entender os animais é Conversando com os Gatos de Kate Solisti-Mattelon. Kate é uma canalizadora, ou melhor, uma comunicadora animal que desde cedo demonstrou sua habilidade em entender a "linguagem" dos gatos, bem como a dos cães e cavalos! Por mais estranho que possa parecer a obra trata da comunicação de Kate com o Grande Conselho dos Gatos, pois segunda ela os animas são regidos por essas grandes consciências grupais e é a eles a quem ela se dirigiu para tentar transmitir um pouco do conhecimento sobre os hábitos e motivações desses animais adoráveis.
Num dos trechos do livro ela pergunta por que os gatos gostam de se deitar sobre o que os humanos leem, ao que responderam que quando estamos lendo transmitimos uma grande energia de paz e relaxamento e que os gatos são muito atraídos por esse tipo de emanação, por causa de sua natureza. Outra resposta interessante foi quando ela indagou sobre o motivo de os gatos terem tanto medo da água quando algumas espécies são até excelentes nadadoras. O Grande Conselho dos Gatos então disse que os seus ancestrais vieram do deserto, e que a relação com água nunca foi próxima, nunca passando da relação de sobrevivência. Por isso mesmo os gatos nadadores evitavam a água. O conceito de nadar para os felinos é muito estranho!
Bem, fica aqui a minha dica e espero que todos gostem tanto quanto eu gostei. Se não por crença espiritual, pelo menos por curiosidade e entretenimento!

Livro: Conversando com os Gatos
De: Kate Solisti-Mattelon
Ed. Catavento, 2007.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sobre o Fim do Mundo! (Ou meu Pedido de Natal)



Sempre gostei de imaginar como seria minha vida se seu fosse um coelho por exemplo. São fofos, rápidos e encantadores! Fascinam crianças e adultos pelo mundo a fora! Mas depois me lembro de que são os animais preferidos de caçadores e predadores diversos como o próprio homem! Se eu fosse um coelho passaria uma vida curta de seis anos, e muito estressante, correndo de lá pra cá, cavando tocas fundas para tentar me esconder e com muita probabilidade de acabar na mira de um rifle que teria na outra ponta um ser que só precisa ir ao supermercado para se alimentar, que não é perseguido por predadores dia e noite e que mata só para se “divertir”.
Quando criança tinha um verdadeiro fascino por animais que voam como abelhas e borboletas. Quando cresci descobri que as borboletas são lagartas por um longo tempo antes de se tornarem os lindos seres alados e coloridos que eu via, e que muitas dessas lagartas são consideradas tóxicas e algumas até pragas, e por isso são pisoteadas ou envenenadas! Descobri também que as abelhas vivem pouco, trabalham a vida toda e tem essa curta vida marcada pelo destino, ou são rainhas (pouquíssimas) ou são operárias. Também descobri que a ação do homem no meio ambiente tem destruído em grande quantidade a população de abelhas no mundo, ou seja, estão sendo extintas! Como 70% de todas as plantas do planeta são polinizadas por elas, uma extinção total das abelhas significaria uma crise mundial na produção de alimentos! Pense em qualquer animal que lhe vier à mente e saiba, sua vida não seria fácil! O mundo estaria na iminência de acabar todos os dias. Ou você estaria tão ocupado em viver um dia de cada vez, e sobreviver a esse dia, que não se perguntaria até quando o mundo vai durar e se iria sobreviver no final! Neste Natal gostaria de convidar a você a olhar um pouco pela perspectiva dos animais e pedir que dê uma forcinha para que suas vidas não sejam assim tão difíceis! Olha, se você não escorraçar, chutar ou envenenar já é uma tremenda força, pode acreditar!
Para essas pessoas que estão aí preocupadas com o fim do mundo eu pergunto: será que toda essa tensão não é porque você no fundo sente que tem desperdiçado a vida num monte de bobagens, desejos egoístas (quando não puramente libidinosos), filosofias inconsistentes, uma espiritualidade fajuta, e que afinal não tem feito nada por si nem por ninguém? Agora mesmo que não entenda de calendário maia, ou tenha pouca afinidade com temas transcendentes, não lhe parece que o temor do fim do mundo lhe ocupa tanto espaço na cabeça só porque no fundo você se sente impotente diante disso? Espero que todo este boato sobre o fim do mundo seja para você uma oportunidade de renascimento para esta sua droga de vida! Sim, porque se fosse uma vida minimamente interessante você talvez pensasse que tudo isso é só um boato, uma interpretação errônea, ou talvez tivesse um lampejo de profundidade pensando algo como: bem, se o mundo acabar mesmo eu sei que fiz o meu melhor para este ser um mundo melhor!... Coisa que eu duvido que tenha feito!...